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As 10 coisas inocentes que os nazistas mudaram para sempre!
Baratão
28 de agosto de 2014

Lá se vão quase 70 anos desde o fim da Segunda Guerra Mundial; entanto, o partido nazista e seus símbolos permanecem vivos na memória de muitos como alegorias de pura maldade. Curiosamente, várias coisas que nós agora associamos com o nazismo, já tiveram significados bem diferentes. Geralmente, significados inocentes e pacíficos, como veremos nesta lista.

10 – Os escritos de Nietzsche
Se pensarmos no movimento nazista, inevitavelmente os escritos de Friedrich Nietzsche virão à tona. A verdade da questão é, houve um membro da família Nietzsche que  realmente apoiou a doutrina da superioridade das raças teutônicas, assim como o Partido Nazista. No entanto, esse Nietzsche foi Elizabeth, e não Friedrich. O famoso filósofo viveu seus últimos anos sob os cuidados de sua mãe até a morte dela em 1897, depois, ele ficou sob os cuidados de sua irmã, Elisabeth Foster Nietzsche até  em 1900, ano de seu falecimento.
Elisabeth era casada com Bernhard Foster, um ferrenho defensor da superioridade ariana. Após o colapso mental de seu irmão, Elisabeth ficou como curadora dos trabalhos dele. Sendo esposa de um racista ariano, ela apoiou, com entusiasmo, o movimento nazista. Os escritos de seu irmão foram editados, distorcidos, mal interpretados e usados para validar as opiniões do Terceiro Reich. Quando Elisabeth morreu em 1935, o funeral dela foi assistido por Hitler, bem como por outros membros proeminentes do partido nazista.
9 – A música de Wagner

Há muito debate quanto à possibilidade ou não de Richard Wagner, em seus últimos anos, ter seguido os ensinamentos racistas de Arthur de Gobineau. Obviamente, nunca saberemos se Wagner teria apoiado ou não o movimento nazista, já que ele  morreu em 1883. Sabe-se no entanto, que Hitler era um fã devotado da música e das óperas de Wagner desde muito jovem. Durante o reinado de Hitler na Alemanha, Wagner foi celebrado, convertendo-se, em muitos aspectos, na trilha sonora oficial do nazismo. A música de Wagner tornou-se tão entrelaçada com Hitler e o nazismo, que realizá-la em Israel é extremamente controverso até os dias atuais.

8 – O passo de ganso

O “passo de ganso” é um estilo de marcha desenvolvido originalmente no século 18 pelo comandante prussiano Leopoldo I, Príncipe de Anhalt-Desau. O estilo de marcha não era usado exclusivamente pelos europeus continentais ou somente pelos alemães. No século 19, o exército britânico também usou uma variação do passo em desfiles militares.
Estudos mostram que  atividades harmonizadas em  grupo, fortalecem a lealdade do individuo para com o grupo. Talvez sabendo disso, os líderes nazistas promoveram marchas, com o passo de ganso ou com cantos rítmicos. A idéia era criar uma cultura que promovesse os ideais do grupo sobre os interesses do próprio indivíduo. De qualquer maneira, marchar no estilo  passo de ganso, é agora uma sutil imagem para  caracterizar um exército como  seguindo a linha nazista. O artificio é muito usado em filmes, como nessa cena do Rei Leão [ Veja o vídeo ].

7 – A palavra “ariano”

Nos dias de hoje, a palavra “ariano” evoca imagens da supremacia branca. Originalmente, porém, ela era uma palavra sânscrita associada ao subcontinente indiano. A definição da palavra em sânscrito é nobre ou civilizado. Nos tempos antigos, o subcontinente indiano era conhecido como “Aryavarta”.
Os defensores da supremacia branca, incluindo os nazistas, usaram a palavra como parte de uma proposta de  “religião do sangue”. Assim, ela tornou-se associada com o conceito de purificação racial. Para nós, quando a ouvimos, certamente a associamos com  imagens de campos de concentração e a pregadores do racismo, tendo sido o seu significado original relegado ao esquecimento.


6 – A palavra holocausto

Hoje em dia, a palavra holocausto tem apenas um significado real para a maioria das pessoas, e ele não é nada agradável. Holocausto é o termo comum para o extermínio da raça judia pelos nazistas, como parte de sua “Solução Final”. No entanto, no grego antigo, a palavra holocausto denominava um sacrifício religioso que seria completamente consumido pelo fogo.
Na verdade, os judeus preferem que a palavra “shoah” seja usada para descrever o que os nazistas lhes fizeram; “shoah” é uma palavra hebraica que significa “tragédia”. O argumento é que referir-se à tentativa de extermínio de uma raça inteira, como uma oferenda queimada para uma divindade, não é um bom modo de honrar os que tombaram vítimas dessa loucura.

5 – Um verso do Hino Nacional Alemão
Deutschlandlied ou “Das Lied der Deutschen” significa “Canção dos Alemães” é o hino nacional da Alemanha. No entanto, o primeiro verso, muitas vezes referido como o verso “uber alles”, foi  cantado euforicamente durante a Alemanha de Hitler. A fim de dissociar-se do nazismo, a Alemanha moderna mudou o inicio do hino diretamente para o terceiro verso, excluindo o primeiro (o segundo verso era um preenchimento comparativamente bobo sobre o vinho e as mulheres, sendo, portanto, facilmente excluído também).
Considera-se também ser um gafe cantar o verso quando equipes alemãs sagram-se vitoriosas em competições internacionais. Então, sim; devido à associação nazista, um verso inteiro no hino nacional alemão não é mais cantado em seu próprio país.


4 – O triângulo rosa

Antes da Segunda Guerra Mundial, um triângulo rosa não tinha nenhuma conotação particular. No entanto, na Alemanha nazista, triângulos rosa foram usados para identificar os homossexuais (principalmente homens) nos campos de concentração nazista. Os números variam, mas havia provavelmente mais de 50.000 homens aprisionados por serem homossexuais. Esse homens eram muitas vezes usados como cobaias para experimentos científicos, e freqüentemente, eram castrados.
No início da década de 1970, o triângulo rosa se tornou um símbolo da perseguição aos homossexuais, assim como o do orgulho gay. O símbolo também foi adotado por ativistas da Aids na década de 1980. Hoje, o triângulo rosa é um símbolo internacional do orgulho gay e da conscientização sobre a Aids. No entanto, ele provavelmente seria algo banal hoje, se não tivesse sido primeiro associado com a perseguição nazista.

3 – O nome Adolf

O nome Adolf era muito popular, bem como muito comum, no século 19 e início do século 20. O nome é na verdade uma derivação composta de duas palavras do alto alemão:  “Adal” ou “athal”, que significa “nobre” ou “alto”, e “wulf” que significa “lobo.” Algo muito parecido com Rudolf que significa “fama do lobo.”
Quanto a Adolf, certamente podemos perceber o apelo de um nome que essencialmente se traduz como “Nobre Lobo.” Contudo, estando associado a Hitler, o nome está demonizado para sempre, segundo me parece. Para se ter uma ideia, desde o fim da Segunda Guerra Mundial, apenas vinte bebês nascidos na Grã-Bretanha receberam o nome de Adolf.


2 – O bigode “escova de dentes”

O “bigode escova de dentes” está tão associado com Hitler e ao Partido Nazista, que é difícil até mesmo imaginar qualquer outra pessoa usando-o. Esse estilo foi popularizado pela primeira vez por marinheiros americanos e britânicos no final do século 19 e início do século 20. Dizem que  as mulheres alemãs não gostavam muito que seus homens  usassem o “bigode ao jeito americano”.
Hitler, quando jovem, na verdade usava um bigode mais cheio conhecido como  Kaiserbart. Várias teorias foram desenvolvidas para explicar a razão de Hitler ter optado pelo “escova de dentes.” Ele poderia ter sido simplesmente influenciado por um estilo muito popular da época. No entanto, Alexander Moritz Frey, que serviu como médico no mesmo regimento que Hitler durante a Primeira Guerra Mundial, afirmou que Hitler foi obrigado  a mudar o visual. O motivo era que com o bigode menor, sua máscara de gás se encaixaria melhor no rosto. Seja qual for a razão, o bigode escova de dentes está para sempre associado a Adolf Hitler, simplesmente porque ele o usava.


1 – A suástica

O símbolo da suástica tem milhares de anos, o nome  vem de uma antiga palavra sânscrita que significa “estar bem”. A suástica, antes da Alemanha nazista, nada mais era do que um amuleto de boa sorte.
Mesmo sendo essencialmente oriental em sua origem; a suástica  adornava uniformes de times de hóquei e de basquete, era o símbolo da força aérea finlandesa até 1945, e,  até mesmo, ornamentava lojas judaicas em Nova York. Desde a Segunda Guerra Mundial, o símbolo tornou-se um ponto de acaloradas controvérsias. No Oriente, ele  ainda é usado e reverenciado em rituais hindus, budistas e jainistas. No Ocidente, dificilmente a suástica é desassociada do nazismo e de sua máquina de guerra.

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